Redes de Ação Temática

Pode entrar em contato diretamente com os responsáveis de cada rede mediante os dados presentes na ficha de cada rede.

Análise de conjuntura

Responsável: Thiago Lyra

Nesta Rede analisaremos quais são as mãos que movem os fios do sistema capitalista mundial, quais são seus objetivos, como o estão levando a cabo, como isso nos afeta, como fomos enganados, como podemos resistir a eles e qual é o papel dos humanistas neste cenário.

Uma exposição sobre o tema, rodada de discussão e aprovação de uma carta sobre o tema.

Arte Transformador

Responsável: Paulina Hunt

A Rede Trabalha para agrupar organizações e pessoas interessadas na troca e projeções em torno das contribuições que a Arte possa fazer na construção de comunidades mais livres e criativas. Se propõe criar laços de amizade e troca de experiências entre os que compõe para somar forças na direção desejada, projetando a contribuição que a arte pode fazer para humanizar a sociedade.

Ciência, Humanismo e futuro

Responsável: Juan Guillermo Ossa L.

Você pensa que o que você faz é uma contribuição para os outros? Acredita que que o que pensa poderia trazer benefícios para as outras pessoas? Quer compartilhar e conhecer experiências, projetos, visões que tem? Sabemos que alguns esforços profissionais, científicos e pessoais de diversas disciplinas que querem juntar e escutar.

Nesta rede, priorizamos a criação de laços de ajuda, experiência e amizade. Queremos conseguir que ninguém fique de fora, o que nos interessa é o ser humano, seu meio ambiente, o bom conhecimento, a investigação e seu futuro, possamos entreter trocas para a divulgação e o encontro, contribuindo a partir da ciência, o humanismo, as novas descobertas, sem discriminação e sem violência.

Conscientes de que este debate já tem os seus antecedentes, queremos avançar vendo o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação para além do nosso campo, afetando todas as áreas das vidas das pessoas. Além disso as redes temáticas presentes no Fórum também estão sujeitas ao mesmo fenômeno e nos interessa convergir com elas, assumindo que a comunicação é atualmente uma necessidade transversal e não está separada das demais lutas sociais.

Read more

Cine Latino-americano pela Não Violência

Responsável: Sila Luz Amestica Ogalde

Criar a rede de filmes latino-americanos para a não-violência. Promover produções audiovisuais que sensibilizem para a não-violência e a transformação da humanidade para um estado mais evoluído.

Comunicação e Jornalismo Não violento

Responsáveis: Pía Figueroa, Nelsy Lizarazo e Gunther Aleksander

REDE DE COMUNICAÇÃO E JORNALISMO NÃO VIOLENTO

Mídia de massa versus Mídia de massa

A proposta de um jornalismo não-violento e independente, que dê voz aos movimentos sociais e divulgue experiências concretas de mudança social, tem um acúmulo de experiências e ações em nosso continente e também, é claro, fora dele. No âmbito do Fórum Humanista Latino-Americano, buscamos incentivar o aprofundamento e a multiplicação do debate e da ação conjunta entre tantas e tão vastas experiências.

Estamos particularmente preocupados com o papel da desinformação sistemática e das falsas notícias que têm sido decisivas nos recentes processos eleitorais e políticos em nosso continente, através da mídia organizada por movimentos de extrema-direita para desestabilizar os governos e gerar clima de ódio.

Precisamos urgentemente rever o papel dos meios de comunicação independentes na transformação social para gerar uma nova cultura mais humana e menos preconceituosa. Fortalecer a convergência de mídias para ampliar as vozes progressistas, democráticas e humanistas.

Convocamos todos para pensar maneiras concretas de converger, como meios de comunicação independentes, para ampliar a disseminação da verificação de fatos, neutralizar a disseminação massiva de notícias falsas e o uso de novas tecnologias como ferramentas para manipular a opinião pública impulsionada por mega corporações e governos autoritários.

Com estas preocupações e buscas, convocamos veículos independentes e alternativos de nosso continente para, juntos, tentar construir propostas comuns que fortaleçam e valorizem nosso papel no difícil cenário comunicativo que vivemos na região.

Algumas questões orientadoras de nossas reflexões e propostas durante o Fórum são:

Que abordagens editoriais podem superar a propagação da violência e do ódio? Como criar convergências informativas sem que os diferentes meios de comunicação percam sua identidade?

Como diferenciar uma notícia completamente fabricada e mentirosa de uma notícia baseada em fatos que têm bases reais, mas com diferentes interpretações?

Os leitores e usuários da Internet podem se proteger do disparo massivo de notícias falsas? Que ferramentas de verificação e filtragem de fatos usaremos coletivamente?

Que mecanismos e redes precisamos de desenvolver para proteger os nossos meios de comunicação social das tentativas de perseguição e censura destes governos autoritários?

Sem dúvida, as perguntas são muitas mais e as preocupações também. Com a vossa participação, este processo de reflexão e ação será sem dúvida enriquecido.

Read more

Direitos Humanos

Responsáveis: Lia Mendez e Juaquin Arduengo

Hoje em dia, quando falamos de Direitos Humanos, a referência é justamente colocada na indignação histórica que eles têm tido em todo o mundo e especialmente na América Latina, onde há décadas eles são sistematicamente violados.

No entanto, tal aspecto faz a memória, que, naturalmente, deve ser sempre fresca para lembrar que tais abusos estão lá lutando para o futuro são superados tais condições que fazem um sistema desumano, longe das aspirações mais profundas de justiça social que cada ser humano mantém em sua profundidade.

A nossa pergunta de hoje, pergunta o presente e o futuro. Ao presente, porque hoje há uma história que acontece dia após dia, em que as violações dos direitos humanos continuam a manifestar-se em vastas regiões da nossa região, em que a discriminação, a apropriação dos recursos naturais, a violência encoberta e os neofascismos prometem novas circunstâncias talvez mais graves do que as do nosso passado recente.

A partir daí, então, como enfrentar a discussão sobre direitos humanos como narrativa presente e futura, que tipo de visão é necessária para resgatar esses direitos com vistas ao futuro, será que eles só ficarão enraizados em marcos acadêmicos, como lógica normativa fechada, ou será necessário que aqueles que hoje lutam por seus direitos possam reconhecer-se e, como forma de articulação, posicionar-se e reivindicar uma nova visão de futuro?

Assim, aqueles que estão melhor posicionados hoje são aqueles que, dia após dia, tentam afastar qualquer ultraje em cada campo experiencial que têm de assumir por necessidade. Talvez sejam eles que nos possam dar uma apreciação e uma noção do futuro com base em duas indagações fundamentais:

a) A indagação sobre os direitos humanos no presente e no futuro e b) A possibilidade de formar uma rede de trabalho com características mais permanentes ao longo do tempo.

No próximo dia 11 de Maio, queremos pôr em cima da mesa estes temas de intercâmbio. Sua contribuição colaborará, sem dúvida, na direção proposta.

Data: 11 de Maio de 2019 Cidade: Santiago do Chile Local: Museu da Memoria e Direitos Humanos

Democracia Real

Responsável: Guillermo Sullings

Propostas, experiências e informação, vinculadas aos instrumentos de maior participação dos cidadão nas democracias, tais como: iniciativas populares, consultas vinculantes, referendums, eleições diretas de juízes, pressupostos participativos, a cassação de mandatos e outros.

Diversidade Sexual

Responsável: Natalia Ibáñez Donoso

Diversidades e dissidências sexuais na América Latina em busca da proteção e aplicação dos direitos humanos

Convidamos você a converger neste o próximo Fórum Humanista 2019

Bem-vindo a todos, organizados ou independentes onde o seu principal interesse é em relação ao intercâmbio de experiências relacionadas com:

Ativismo, HIV/AIDS, Arte Dissidente, Educação Não Existente, Política, Direitos Humanos, Dissidência Funcional, Educação Não Existente e mais!

Procuramos um intercâmbio construtivo, não violento, de libertação em movimento, que abra o futuro às novas gerações do mundo.

Economia

Responsável: José Rafael Quesada

A Rede trabalha para agrupar organizações e pessoas interessadas no intercâmbio, pensamento e ação, ao redor do tema da economia local e regional. Se trata de se abordar uma visão humanista da economia.

Compartilhar experiências e boas práticas de economia local, onde se distinguem por estar orientadas a servir as pessoas, organizações e comunidades na região. Se trata de construir experiências econômicas, de construção de novos empreendimentos econômicos e sociais. A construção de soluções que permitam as populações dar respostas econômicas em conjunto para servir as pessoas da região.

Se trata pois de humanizar a economia local e regional.

Educadores Humanistas

Responsável: Carlos Crespo

Nascemos em 2016. Éramos um pequeno grupo de professores sensíveis de diferentes regiões do Peru, convencidos da necessidade de nos desenvolvermos integralmente como pessoas e da urgência de aprender a superar a discriminação, de tratar os outros sem violência, de construir uma educação humana. Nossos inspiradores foram os amigos do Centro de Estudos Humanistas "Nova Civilização" em Lima.

Atualmente estamos coordenando núcleos em Cusco, Lima, Moquegua e Cajamarca. Desenvolvemos várias iniciativas nas nossas escolas como a "Sala de Encarnamiento", a "Biblioteca sobre Ruedas", a "Escuela para Padres", a "Arte para la Vida". Aqueles de nós que formam professores também estão a introduzir iniciativas como "atmosferas de paz", "mural para a paz" e "contextos de afecto".

Sala Encariñamiento do VI Simpósio do CMEH, Lima.

Em coordenação com o Escritório da UNESCO em Lima e a COPEHU Peru, promovemos em outubro de 2017 a iniciativa "Construindo a Paz desde a Escola". Um apelo nacional para escrever histórias de professores sobre boas práticas. Trinta e sete histórias foram reconhecidas e publicadas para inspirar outros.

O livro pode ser descarregado em http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002660/266026S.pdf

Dissemos recentemente que a nossa missão está a tornar-se o nosso modo de vida. Contribuímos para a humanização das relações e da vida das crianças, professores, pais e comunidade. Esta é a nossa contribuição como Rede de Educadores Humanistas. Promovemos experiências educativas, relações e espaços que mostram possíveis mudanças para um outro modo de vida sem violência ou discriminação.

Queremos multiplicar muitos mais núcleos não só no Peru, mas no mundo.

Estivemos no VI Simpósio Internacional do Centro Mundial de Estudos Humanistas, em Lima, em outubro de 2018, com a Sala Encariñamiento.

Agora estamos nos preparando para tomar nossas iniciativas e participar do IV FÓRUM HUMANISTA LATINA AMERICANA, que será realizado de 10 a 12 de maio em Santiago.

Espiritualidade e ação no mundo

Responsáveis: Rodrigo Valenzuela / Lorena Valdebenito

Reconhecemos o direito e a possibilidade de cada pessoa desenvolver sua espiritualidade e entrar em contato com a fonte da Força, Bondade, Sabedoria e Amor. Reconhecemos a ação social transformadora, como a desenvolvida pelas redes de ação deste fórum, como a expressão no Mundo desse contato.

Gostaríamos de ser um espaço onde os lutadores sociais compartilhassem suas experiências nessa dimensão, para que ela possa servir de inspiração para outras pessoas que sintam o desejo de reconhecer, avançar ou retornar a esse vínculo.

A nossa atividade no Fórum consistirá numa roda de conversa onde poderemos intercambiar experiências sobre o assunto, propor alguns temas e terminar com uma ou mais cerimônias de contato realizadas pelos participantes.

Infância

Responsável: Pamela Ponce

Gerar instâncias que permitam aprofundar as ações que estão sendo realizadas nos diferentes países em torno do tema da infância, e que possam ser visualizadas e focadas dentro dos princípios do humanismo colocados à disposição dos direitos das crianças e adolescentes. Compatibilidade com um leitor de tecido activado.

Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência

Responsáveis: Luis Mora e Guillermo Garcés

A Rede de Plataformas de Apoio (AP) de Comunidades Educativas Latino-americanas à Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, coloca seus esforços na difusão e promoção no maior número possível de Escolas, Faculdades, Escolas Secundárias, Academias, etc. desta zona latina do mundo; o apoio desta iniciativa mundial pela Paz e Não-Violência.

Esse apoio toma a forma de planejamento e realização de uma ou mais atividades dentro de cada comunidade educativa, de forma autônoma, mas concomitante com todas aquelas realizadas no mês de outubro de 2019, data do início da marcha de Madri.

O primeiro Marco de Encontro e Intercâmbio que dará forma a estas ações será realizado no FHL 2019 nos dias 10, 11 e 12 de maio. Em 11 de maio, este encontro terá uma versão presencial e virtual (internet) simultânea, para permitir a troca das APs de cada lugar, independentemente de viajarem ou não para a BVS, desta vez, em Santiago, Chile.

O para que desta Marcha em resumo é:

"Denunciar a perigosa situação mundial com conflitos crescentes, continuar criando consciência, fazer visíveis ações positivas, dar voz às novas gerações que querem instalar a cultura da não-violência".

Mais informações sobre a Segunda Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência em: www.theworldmarch.org

Migração. Refúgio e Género

Responsável: Equipe de Base Warmis - Convergência das Culturas (Andrea Carabantes y Lilith Kraushaar)

Esta rede nasceu como um espaço de intercâmbio, reflexão e construção de propostas diante da regressão das políticas de migração e refúgio dos governos atuais, bem como do aumento da xenofobia e da discriminação que estas ações provocam nas sociedades da região.

Consideramos pertinente dar visibilidade a estas questões e construir este debate com base na interculturalidade e na convergência de culturas. As discussões se concentrarão nos seguintes temas: Feminismos migratórios, Saúde e práticas culturais, Migração e cidadania plena e Construção de redes de imigrantes na América Latina.

Muito Além do Câmbio Climático

Responsável: Doris Balvín Díaz

Mudar o Sistema se quisermos deter a Mudança Climática!

A espécie humana deu passos gigantescos no desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além de ter produzido uma grande excelência econômica, infelizmente acumulada em poucas mãos. Esses fatos não se confundem com o cuidado da casa comum e muito menos com a distribuição do excedente produzido. Os paradigmas do crescimento econômico sem limites e de que a tecnologia irá resolver os graves problemas ambientais que a nossa geração está a deixar por resolver estão a atingir o fundo do poço com o aquecimento global, apenas a ponta do icebergue da crise ambiental global que nos cabe enfrentar e resolver.

Hoje, em todo o planeta, há vozes exigindo e agindo para tornar realidade a responsabilidade ambiental inter-geracional declarada; para superar a crise climática; a internalização dos custos ambientais com tecnologia de desperdício zero; uma dieta saudável baseada na agricultura orgânica; etc. Estas mudanças também implicam intrinsecamente a necessidade de repensar o tipo de economia que sustenta este sistema em crise.

Precisamos de um novo tipo de economia com indicadores: que dissocie o crescimento da extração de recursos naturais, equidade e justiça social, da distribuição da riqueza; e que incorpore o valor social do trabalho na produção. Em outras palavras, uma forma de organização social, econômica e ambiental que coloca o ser humano como o valor central da sociedade e uma economia organizada a partir de suas leis básicas de forma social e ambientalmente sustentável.

Baixar o Jornada do dia 11 de Maio

Organizações Culturais Comunitárias

Responsável: Gilda Navarrete

Diariamente e a partir dos territórios, as organizações culturais comunitárias abrem espaços de participação com suas comunidades, utilizando estratégias colaborativas e solidárias, trabalhando pela educação, integração e inclusão social, demonstrando com suas ações que a cultura não é apenas um produto, mas também um processo humano.

Apesar de sua presença e contribuição, as organizações culturais comunitárias do Chile não têm uma política que reconheça e apoie seu trabalho, contrariamente à tendência internacional.

Por isso, no marco do IV Fórum Humanista Latino-Americano, queremos abrir um espaço de diálogo com todas essas organizações, projetos e experiências culturais que trabalham nos territórios. Um espaço para fundamentar ideias e propostas que contribuam para o encontro e a convergência dentro da diversidade da cultura comunitária.

Convidamos a todos aqueles que se sentem chamados a contribuir para este processo, a se tornarem visíveis, a se conhecerem e a se reconhecerem para trabalhar no desenvolvimento de uma política cultural para as organizações culturais comunitárias do Chile.

Também convidamos todos os amigos latino-americanos que trabalham nos pontos culturais de seus respectivos países e que já têm a experiência para nos ajudar nesse processo.

Parlamentares por uma América mais Humana

Resnponsáveis: Marilen Cabrera e Domenico Musella

Diante do evidente retrocesso dos governos progressistas do continente e do preocupante e sustentado avanço do fascismo, é essencial e urgente coordenar os esforços das mulheres e dos homens que, desde suas funções parlamentares, deputados ou senadores, trabalham incansavelmente em favor do ser humano…

Mulheres e homens que pensam no futuro, lutando para superar a crise geral do presente, projetando-se em um mundo novo. Que estão dispostos a coordenar e unir seus esforços individuais, para transformar-se em um projeto coletivo que trabalha para reverter o fascismo que se instalou e assim avançar para uma América solidária e soberana, onde os povos são os protagonistas.

Precisamos constituir um marco convergente em nossa região, com a intenção de nos relacionarmos com nossos pares, a fim de ampliar a difusão em tal escala que nosso sinal possa ser ouvido com força e clareza em nossa América diversa e plural.

Precisamos nos unir para trocar, avançar, dar impulso e direção a um novo processo; é imperativo unir pessoas de visão mais ampla para sintonizar com esse despertar que está emergindo nos corações dos povos americanos.

Política e Convergência Social

Política e Convergência Social

Responsáveis: Régis Marques e Marcos Rodrigues

A proposta da rede de política e convergência surgiu da necessidade de discutir uma nova forma de fazer política no mundo e principalmente nos países da América Latina. Hoje assistimos ao crescimento das correntes neoliberais que colocam o mercado e a economia como valor central, gerando assim diversas desigualdades, como Brasil, Argentina, Colômbia e Chile. Hoje há uma necessidade real de discutir políticas que coloquem o ser humano como um valor e uma preocupação centrais.

Ao mesmo tempo em que cresce o neoliberalismo, surgem também novas formas de oposição a este sistema, de forma mais coletiva e horizontal, como é o caso da Frente Ampla no Chile, Podemos na Espanha, Frente Ampla no Uruguai, Gabinetona, Bancada Activista e, nos últimos anos, a maioria das pessoas que vivem na pobreza no mundo.

Por outro lado, na rede de política e convergência, o objetivo, além de intercambiar sobre as atividades entre os diferentes países, é também discutir propostas para que possamos caminhar para uma verdadeira Democracia Real.

Encontro de movimentos e partidos que buscam novas formas de fazer política na América Latina para intercambiar experiências concretas de convergência social e política que façam frente ao avanço do fundamentalismo e do neoliberalismo na região.

EIXOS - Efeitos de Demonstração - Coerência interpessoal - Redes, Ruas e Comunidades - Enraizamentos nas Periferias - Não discriminação e Não violência - Diversidade e Convergência Política

Psicologia Humanista

Responsável: Antonio Rebolledo

A Rede de Psicologia Humanista promove o estudo e a difusão do sistema de autoliberação, desenvolvido pelo professor Luis Alberto Amman, com base nos ensinamentos de Silo presentes em suas obras “Anotações sobre Psicologia” e “Teoria do Espaço de Representação”. Esta rede está formada por pessoas, que independentemente de sua atividade profissional, estão interessadas no estudo de um sistema útil ao desenvolvimento da consciência humana.

Recrear: Rede de educadores criativos e rebeldes

Responsável: Marcela Latorre

Como ReCreate, Rede de Educadores Criativos e Rebeldes, queremos fazer parte deste fórum e articular um espaço de convergência onde possamos contribuir para a construção de um novo paradigma educacional, orientando a rebelião que muitos de nós sentimos, a partir da criatividade e coragem de trazer aos nossos campos de ação as mudanças que queremos ver, sem esperar que os governos lidem com estas questões.

Aspiramos nos conectar com nossa vocação e contribuir para que as novas gerações desenvolvam suas habilidades e encontrem sua vocação e amor pelo que fazem, educando para a liberdade.

Acreditamos que este é o momento de trocar, partilhar, criar e realizar experiências em direção a uma cultura humana e não-violenta, cada um aplicado ao seu próprio projeto. Diante do exposto, convidamos você a se juntar a nós durante estes dias do Fórum para conhecer-nos, construir a rede e lançar ações futuras que nos inspirem e inspirem outros educadores.

Rede Feminista

Responsável: Rosita Montecinos

Ao longo da história, foram as conquistas das mulheres que possibilitaram o progresso e as transformações sociais. Estas permitiram que muitos tivessem acesso a direitos negados pela sociedade.

O relato histórico oficial invisibiliza permanentemente essas conquistas, fazendo parecer que isso acontece espontaneamente, negando a ação de múltiplos movimentos feministas que trabalharam incansavelmente para conseguir mudanças profundas na sociedade.

A ideia de converger em uma rede no contexto do Fórum Humanista 2019, torna possível a tarefa conjunta, sem limitar as particularidades dos movimentos feministas, em relação a temáticas e territórios.

Valorizamos esta diversidade e também não damos espaço a nenhum movimento que promova a discriminação e a intolerância, por sua vez adotamos a ideologia da não-violência ativa, como uma prática ético-política que rejeita o uso da violência em todas as suas formas e assumimos o compromisso de denunciar qualquer forma de violência exercida pelo sistema patriarcal.

Queremos contribuir para a construção de um espaço múltiplo, que articula e reflete diversas ações e visões, a partir de uma perspectiva transversal, dialógica, coletiva, política, social e cultural.

Rede Latino-americana de Saúde e Humanismo

Responsável: Jorge Pompei

Consideramos a saúde como uma dimensão insubstituível quando pensamos no desenvolvimento humano.

Por um lado, distinguimos a visão clínica ou individual, que trata do estudo e tratamento da saúde de cada pessoa, do ponto de vista social, que atende às ações mais convenientes para garantir e desenvolver o prolongamento da vida em termos de saúde da comunidade humana.

Devido ao desenvolvimento das comunicações, hoje temos acesso ao conhecimento de diversas estratégias e concepções de intervenção em saúde, em todas as partes do mundo.

Algumas, muito antigas, que mostram seu valor pelos resultados que a sustentam no tempo e têm sido usados por diversos povos. Outras, de desenvolvimento mais recente, entre as quais encontramos aquelas baseados no uso de metodologia científica e experimentação controlada.

Conceitualmente, quando falamos de saúde em geral, pensamos na cura de danos ao organismo a partir de uma perspectiva biológica e/ou psicológica à qual, em ocasiões, se incorpora a visão do social e do ambiental. De nossa parte, consideramos também como dimensão substantiva da saúde o aspecto espiritual do indivíduo, que o coloca diante do fato de sua finitude e do sentido de sua existência.

Além disso, além da consideração do tratamento do dano, tem sido incorporada a reabilitação daqueles que superaram a doença ficam com alguma sequela, bem como a visão de prevenção que busca prevenir a ocorrência de doenças.

Finalmente, há uma concepção que não se baseia na doença, mas estuda a forma de manter e melhorar a saúde como uma situação existencial de bem-estar e plenitude crescente no biopsicossocial, ambiental e espiritual.

Diante dessa multiplicidade de visões e enquadrados na cosmovisão do Humanismo Universalista proposta por Silo, nos propomos a nos reunir no próximo Fórum Humanista Latino-americano para trocar e rever nossas práticas a fim de melhorar nossas ações e consolidar a Rede Saúde.

Áreas de interesse

Conceito de saúde: o que entendemos por humanismo quando falamos de saúde. Isto servirá como um quadro para os desenvolvimentos que fizermos. Ética. Quais são os princípios éticos que devem ser respeitados na realização de qualquer intervenção na saúde? Disciplinas e práticas em Saúde. Que diferentes práticas estão sendo usadas com bons resultados e como é possível integrá-las em uma visão que as inclua.

Desenvolvimento do Dia

1:Acolhimento e recuperação da história das reuniões da Rede de Saúde do Humanismo Universalista.

2:Proposta e intercâmbio sobre um documento que define uma visão humanista da saúde.

3: Grupos de intercâmbio sobre as experiências terapêuticas dos participantes.

4:Reunião conjunta para ler uma síntese e propor temas para a próxima reunião.

Resistências Indígenas

Responsável: Gloria Mujica, Ximena Montecinos, Oleg Yasinsky

Fazemos um convite aberto a todas as redes indígenas e indigenistas que atualmente se encontram em resistência nos territórios de Abya Yala.

Vivemos numa América Latina que há décadas está à mercê do mercado e do grande capital, um modelo que busca dominar e dispor de recursos materiais e sociais à vontade, tornando a natureza irrecuperável e descartando progressivamente os seres humanos. A conseqüência de tudo isso é que em muitos lugares reconhecemos a miséria, a destruição e o desemprego. Elizabeth Jiménez Cortés 1 ressalta que o capitalismo é um modelo cultural sustentado pela exploração do trabalho e da natureza.

Na opinião de Eduardo Gudynas 2 , o capitalismo é antropocêntrico, porque atribui ao ser humano a supremacia absoluta sobre a vida na Terra, que deriva da reificação da natureza, definida como uma fonte inesgotável de recursos a serviço do capital, que legitima seu controle, privatização e exploração.

Neste cenário desolador, vimos como os povos indígenas do continente e comunidades inteiras mantêm um processo de luta pela preservação de seus territórios e recursos e, com isso, de sua cultura e cosmovisão. Evitar a exploração intensiva de recursos de hidrocarbonetos, minerais, genéticos, aquáticos, agrícolas e florestais.

Por sua vez, os Estados do continente têm apoiado o aprofundamento deste modelo e incentivado a intervenção nos territórios indígenas, transformando estas áreas em áreas de sacrifício.

É isso que a iniciativa IIRSA, a TPP e, no caso do Chile, o desenvolvimento do Plano Impulsa em Araucanía representam para esses povos.

Assim, estas iniciativas constituem uma violação dos direitos dos povos indígenas e um ataque direto ao bem-estar de suas comunidades: o Küme Mongen, o Suma Qamaña. Eles representam uma transgressão dos direitos consagrados nos tratados internacionais, uma vez que, entre outras coisas, violam o direito à consulta e ao consentimento livre, prévio e informado. Foi criado em 2011, em audiência realizada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre os impactos da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA).

Finalmente, o governo do Chile propõe atualmente uma consulta para modificar a lei indígena e vemos que esta proposta está preocupando amplos setores indígenas pelas implicações e benefícios que isso teria para a instalação do empresário transnacional nos territórios indígenas do norte e sul do país.

Precisamos urgentemente de convergir para trocar e criar laços que permitam expandir os nossos espaços de resistência.

Objetivo do Encontro de Redes em Resistência

Intercâmbio sobre os riscos da implementação da iniciativa IIRSA, da TPP e de outros projetos de investimento nos territórios dos povos indígenas.

Unir esforços e estratégias para a convergência das redes de ação

Jornada do dia 11 de Maio de 2019

9:00 hrs. Boas-vindas

9:15 da manhã. Apresentação das redes participantes Rodada de Apresentações dos Participantes. Nome e âmbito da acção

09:30 hrs: Intercâmbio sobre a IIRSA e seus impactos na América do Sul.

10:30 hrs: Intercâmbio sobre o TPP e seus impactos nos territórios indígenas.

11:30 hrs: Intercâmbio sobre a Violação dos Direitos Indígenas; Convenção 169 da OIT e Declaração das Nações. Unidos

12:30 hrs: Territórios em conflito, estratégias de redes de ação

Das 13:30 às 14:00 horas. Acordos e compromissos

------------------------------------------------------------------

Nota 1 - Dilemas ecoterritoriais de integração regional: IIRSA nas sociedades da Bolívia e Chile, Buenos Aires, CLACSO 2014

Nota 2 - A ecologia política da integração. CLAES 2007

Sobreviventes de abusos eclesiásticos

Responsável: Helmut Kramer

Abrir relações e trabalhar em conjunto com redes latino-americanas e sobreviventes, para entrar em um processo de transformação de estruturas abusivas e transformação de legislações que permitam o abuso de poder, consciência e sexual.